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"NÃO MAIS QUE DE REPENTE"
"Da calma fez-se o vento que dos olhos desfez a última chama". As pessoas partem sem despedidas. A avaliação vem imediatamente com a perda, e a poesia se transforma em ausência. Um amigo, sempre com Vinícius (1913-1980), recitava para alegrar quem estivesse presente, falando alto para distribuir sua necessária irreverência! Quão marcante pode ser uma lembrança! Fico pensando que a falta de um longo convívio poderia dar carona a minha própria vida! Ah, a vida! Quanta fragilidade! Por isso, sabemos que da flor ficam só o perfume e a alegria dos olhos de quem a recebe. "De repente, não mais que de repente, faz-se do amigo próximo, o distante"; a morte nos deixa o castigo e também nos leva à próxima jornada, ao ainda desconhecido.
José Neto Pandorgga
3 comentários:
Olá Neto!
Quem conheceu essa pessoa, pode avaliar realmente, a palavra saudade.
Sómente a sensibilidade de um artista e poeta, para captar tais sentimentos.
Parabéns, Deus te deu mais esse talento!
És uma benção!
Abraços
Nilborges
Quanta reflexão...
Incrivel quantos sentimentos despertados! Cada dia leio um pouquinho do seu blog e me encanto ainda mais!
Esta linkado!
Obrigada!
Beijos e até logo!
O poeta Marcus Vinicius da Cruz de Melo Moraes, deixou uma imensa obra. Irreverente sim, o poeta e diplomata conseguiu cantar o amor, fazer com que sua música e poesia fosse conhecida não só no Brasil ,mas no mundo inteiro.
Parabéns Neto, você fez um excelente trabalho.
Atenciosamente,
Ana Paula Nicéas.
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