Ando com uma saudade imensa da minha infância. A gente cresce e vai percebendo que caminha para um lugar bem diferente daquele que um dia pensáramos escolher.
Só hoje entendo os mais velhos dizendo que seria maravilhoso combinar experiência com juventude. Isso sim, seria um presente da vida. Mas, "quando achamos que sabemos as respostas, alguma Força muda as perguntas". O problema é que essa brincadeira segue por anos e, quando percebemos, tudo está diferente. Vem o espanto com as imposições do dono da vida: o tempo.
Alguns misturam teses freudianas com frases antropológicas, ditos gregos com provérbios budistas, para não aceitar a perda da infância.
Eu gostava de SuperAmigos, Pato Donald, Pantera cor-de-rosa, mas hoje sei que existem mensagens políticas e subjetivas até nos desenhos animados. Caramba, liberem pelo menos os desenhos animados. Mas, não, os políticos precisam de soldados e de dinheiro.
Eu brincava até ouvir a voz da minha mãe chamando pro almoço. Reclamava daquela interrupção maternal. Hoje vejo que ter almoço é praticamente uma bênção para a superpopulação mundial. O chato é que começo a entender que as mensagens nos desenhos, junto com a vontade dos políticos, fazem com que milhões de mães não chamem seus filhos para comer.
Olha no que a gente fica pensando depois que cresce.
Só hoje entendo os mais velhos dizendo que seria maravilhoso combinar experiência com juventude. Isso sim, seria um presente da vida. Mas, "quando achamos que sabemos as respostas, alguma Força muda as perguntas". O problema é que essa brincadeira segue por anos e, quando percebemos, tudo está diferente. Vem o espanto com as imposições do dono da vida: o tempo.
Alguns misturam teses freudianas com frases antropológicas, ditos gregos com provérbios budistas, para não aceitar a perda da infância.
Eu gostava de SuperAmigos, Pato Donald, Pantera cor-de-rosa, mas hoje sei que existem mensagens políticas e subjetivas até nos desenhos animados. Caramba, liberem pelo menos os desenhos animados. Mas, não, os políticos precisam de soldados e de dinheiro.
Eu brincava até ouvir a voz da minha mãe chamando pro almoço. Reclamava daquela interrupção maternal. Hoje vejo que ter almoço é praticamente uma bênção para a superpopulação mundial. O chato é que começo a entender que as mensagens nos desenhos, junto com a vontade dos políticos, fazem com que milhões de mães não chamem seus filhos para comer.
Olha no que a gente fica pensando depois que cresce.
José Neto
Um comentário:
Maravilhoso é ter almoço mas mais ainda é pensar na infância quando ficamos adultos.
Vamos ler histórias em quadrinhos, assistir super heróis, ver desenhos mas nunca deixar que nossa alma de criança, se perca no emaranhado de politicas nem sempre corretas.
Obrigada, por você ser o que é, inteligente e sensível aos valores corretos.
Obrigada por vc. existir.
Nilborges
16/06/09 17:22
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