
Várias coisas me assustam, de maneira crescente. A cada dia, mais moradores se tornam “de rua”, transformando calçadas em quartos, salas e banheiros, perdidos recentemente por um ou outro infortúnio.
Fala-se muito em benefícios de inúmeras taxas, sem resultados práticos. Dizem que estamos no menor nível de desemprego dos últimos anos. Contudo, muitas pessoas se acumulam em frente às latas de lixo na esperança de encontrar algo pra comer.
Quanto à venda de tranquilizantes, calmantes, ansiolíticos e antidepressivos, essa sim, aumentou demasiadamente, numa mistura entre decepção, frustração e falta de perspectiva.
"Algo parece estar fora da ordem". Fico pensando no inadiável e já iniciado efeito disso tudo.
A renda mundial que deveria oferecer dignidade a 6,5 bilhões de pessoas, é dividida em 10 partes; 5 bilhões de pessoas se viram para sobreviver com apenas 2 partes desse bolo; enquanto que as outras 8 partes restantes, ficam para poucos que acumulam uma injusta e mortal fortuna.
Apesar da exposição das vísceras da necessidade, o derramamento de dinheiro não cessa. Pasmem, pois, segundo o site "Transparência Brasil", o minuto "trabalhado" de cada parlamentar brasileiro custa R$11.545,00 (onze mil, quinhentos e quarenta e cinco reais) para os contribuintes! Sim, o minuto!
Fala-se muito em benefícios de inúmeras taxas, sem resultados práticos. Dizem que estamos no menor nível de desemprego dos últimos anos. Contudo, muitas pessoas se acumulam em frente às latas de lixo na esperança de encontrar algo pra comer.
Quanto à venda de tranquilizantes, calmantes, ansiolíticos e antidepressivos, essa sim, aumentou demasiadamente, numa mistura entre decepção, frustração e falta de perspectiva.
"Algo parece estar fora da ordem". Fico pensando no inadiável e já iniciado efeito disso tudo.
A renda mundial que deveria oferecer dignidade a 6,5 bilhões de pessoas, é dividida em 10 partes; 5 bilhões de pessoas se viram para sobreviver com apenas 2 partes desse bolo; enquanto que as outras 8 partes restantes, ficam para poucos que acumulam uma injusta e mortal fortuna.
Apesar da exposição das vísceras da necessidade, o derramamento de dinheiro não cessa. Pasmem, pois, segundo o site "Transparência Brasil", o minuto "trabalhado" de cada parlamentar brasileiro custa R$11.545,00 (onze mil, quinhentos e quarenta e cinco reais) para os contribuintes! Sim, o minuto!
Será justo que mero administrador de pensão ganhe mais que o estudado governante de uma nação? Um parlamentar da Espanha custa 850 mil reais por ano, para os contribuintes; enquanto que um parlamentar brasileiro não sai por menos de 10 milhões e duzentos mil reais, para o mesmo período. Quem achar que a Espanha não é um bom comparativo - quiséramos nós, desfrutar da organização e respeito oferecidos em cidades como Madrid ou Barcelona - comparem então com o custo anual de um parlamentar da França: 2 milhões e oitocentos mil reais. Neste caso, os nossos preparadíssimos servidores ganham quase 5 vezes mais. Acho até que vou abrir uma enquete para descobrir qual Universidade formou nossos funcionários de Brasília, incluindo, é claro, nosso presidente. Será que foi Harvard, Stanford, Cambridge, Oxford? Pode ser que eu me surpreenda, pois, de acordo com a resposta, quem sabe, seus gastos estejam justos e compatíveis.
Talvez, eu precise mesmo dar uma força à nação, fazendo um empréstimo para aproveitar o pequeno juro do cheque especial, ou, quem sabe, colocar minha assinatura num rápido contrato da casa própria.
Mas, os absurdos não param... É um descobrir “ad infinitum” que mais parece com os anúncios sobre a camada do pré-sal. Agora, o petróleo que estava escondido começa a aparecer, enquanto que os carros elétricos, nada poluentes, já custam apenas o dobro do valor de um carro popular. Daqui a pouco vamos encontrar combustível fóssil em feira livre, junto a bonitas palmas de banana-da-terra e garrafadas do Pará.
Como tudo nesse imenso campo elétrico, chamado planeta, está sob a lei de causa e efeito, precisamos atentar para esses jogos dos quais participamos passivamente, e que estão cada vez mais mortais, em todos os sentidos.
Mas, os absurdos não param... É um descobrir “ad infinitum” que mais parece com os anúncios sobre a camada do pré-sal. Agora, o petróleo que estava escondido começa a aparecer, enquanto que os carros elétricos, nada poluentes, já custam apenas o dobro do valor de um carro popular. Daqui a pouco vamos encontrar combustível fóssil em feira livre, junto a bonitas palmas de banana-da-terra e garrafadas do Pará.
Como tudo nesse imenso campo elétrico, chamado planeta, está sob a lei de causa e efeito, precisamos atentar para esses jogos dos quais participamos passivamente, e que estão cada vez mais mortais, em todos os sentidos.
José Neto
Um comentário:
Meu amigo,realmente vc foi bem profundo e realista.
As suas palavras nos trazem a realidade do nosso país!
A desigualdade social é chocante!!
E a política,nada mais é do q um comércio de enganações...A realidade é bem como diz aquela música,q diz q qm é pobre cada vez fica mais pobre.e qm eh rico cada vez fica mais rico!!
Isso não muda mais não.
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