
É fundamental que percebamos a qual 'referencial' estamos correlacionando nossa vida, escolhas e resultados.
No início de 2009, o bilionário alemão – Adolf Merckle – cometeu suicídio por ter deixado de ganhar alguns milhões de euros numa movimentação feita a partir de ações da VW. Apesar de ser um frequentador assíduo da Revista Forbes, sempre na lista dos mais ricos do mundo, seus negócios contraíram dívidas robustas, motivo que o levou ao túmulo.
Qual era o 'referencial' desse alemão, sabendo que seu patrimônio particular declarado, girava em torno de 10 bilhões de euros (mais de 20 bilhões de reais)? Ter esse valor é o mesmo que acertar mais de 400 vezes no maior prêmio da história da mega-sena: 65 milhões de reais (out/99).
Noutro caso, observava o comentário do ator/produtor de Hollywood - Tom Cruise - quando dizia que não obteve sucesso financeiro com o terceiro filme da série Missão Impossível, pois investiu US$150 milhões e recuperou apenas US$130 milhões, dentro dos EUA. Ele não ficou feliz com o que iria receber, porque, seu cachê era o equivalente a 30% do arrecadado. Vale ressaltar que, no resto do mundo, o filme gerou mais US$260 milhões.
Mais uma vez, entra a célebre questão do 'referencial'.
Enquanto isso, pescadores do Ceará conversavam felizes e recompensados por terem conseguido alguns kilos de pescado para o sustento semanal da família, e para venda no mercado da cidade.
Como a vida é intrigante, não? Reflita em qual referencial estão debruçados os seus objetivos.
Penso que o início do ideal seria transpormos os obstáculos das primeiras necessidades, como: moradia própria, alimentação, saúde, estudos, viagens, lazer, segurança, alguma tranqüilidade financeira etc. No entanto, num país tão desigual como o nosso, fica difícil até para conquistarmos esses pontos básicos à sobrevivência.
Apenas para tentarmos ser um pouco felizes, vamos procurar não cair no que sempre intitulei de 'ilusão-idiótica', representada pelas metas desequilibradas. Desta forma, não cometeremos suicídio com bilhões na conta particular, nem nos tornaremos presas fáceis para o mundo, sorrindo da própria falta de estrutura.
Concluo: Se eu ganhar como o Tom Cruise, ficarei feliz!
Calma! Foi só um comentário jocoso para alegrar a tímida audiência!
Agora, também vou refletir sobre minha 'ilusão-idiótica' e tentar sorrir por ter uma lata de sardinhas, prontinha para o jantar.
José Neto
Qual era o 'referencial' desse alemão, sabendo que seu patrimônio particular declarado, girava em torno de 10 bilhões de euros (mais de 20 bilhões de reais)? Ter esse valor é o mesmo que acertar mais de 400 vezes no maior prêmio da história da mega-sena: 65 milhões de reais (out/99).
Noutro caso, observava o comentário do ator/produtor de Hollywood - Tom Cruise - quando dizia que não obteve sucesso financeiro com o terceiro filme da série Missão Impossível, pois investiu US$150 milhões e recuperou apenas US$130 milhões, dentro dos EUA. Ele não ficou feliz com o que iria receber, porque, seu cachê era o equivalente a 30% do arrecadado. Vale ressaltar que, no resto do mundo, o filme gerou mais US$260 milhões.
Mais uma vez, entra a célebre questão do 'referencial'.
Enquanto isso, pescadores do Ceará conversavam felizes e recompensados por terem conseguido alguns kilos de pescado para o sustento semanal da família, e para venda no mercado da cidade.
Como a vida é intrigante, não? Reflita em qual referencial estão debruçados os seus objetivos.
Penso que o início do ideal seria transpormos os obstáculos das primeiras necessidades, como: moradia própria, alimentação, saúde, estudos, viagens, lazer, segurança, alguma tranqüilidade financeira etc. No entanto, num país tão desigual como o nosso, fica difícil até para conquistarmos esses pontos básicos à sobrevivência.
Apenas para tentarmos ser um pouco felizes, vamos procurar não cair no que sempre intitulei de 'ilusão-idiótica', representada pelas metas desequilibradas. Desta forma, não cometeremos suicídio com bilhões na conta particular, nem nos tornaremos presas fáceis para o mundo, sorrindo da própria falta de estrutura.
Concluo: Se eu ganhar como o Tom Cruise, ficarei feliz!
Calma! Foi só um comentário jocoso para alegrar a tímida audiência!
Agora, também vou refletir sobre minha 'ilusão-idiótica' e tentar sorrir por ter uma lata de sardinhas, prontinha para o jantar.
José Neto
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