
Tudo com o que as mulheres sonham, esteve presente em uma das vidas mais tristes do século XX. Tinha um nome comum, Norma Jean Mortenson, e ainda é a morena mais famosa de todos os tempos, com apenas 1,67m de altura. Nasceu em Los Angeles, Califórnia, dia 01/06/1926. Teve uma infância atípica, passou três anos em orfanatos e foi acolhida por 12 diferentes lares adotivos. A maneira que encontrou para escapar das necessidades, foi seu primeiro casamento, com apenas 16 anos de idade. Órfã de pai, ela, ainda criança, se afastou da mãe que vivia internada em diversos hospícios. Depois de algumas conquistas, seus laços afetivos fizeram com que
Hollywood a recebesse com um felpudo tapete encarnado, rumo à carreira internacional, posteriormente merecida. A pureza no olhar parecia não entender o quanto mexia com o imaginário masculino. Fez fortuna, 29 filmes, gostava de diamantes, calmantes, homens e
champagne. Contudo, não conseguia se sentir amada. Trocou de nome, cor dos cabelos, várias vezes de parceiro, fez plástica no nariz, mas o pedido de socorro não abandonava seu semblante. Suas relações pessoais transitaram pelos corredores da política internacional, pelos refletores do cinema, pelos campos de beisebol, pelos hangares da CIA, pelos ávidos olhares dos espectadores, até dar início ao perigoso triângulo amoroso entre um mafioso – Sam Giancana – e o 35˚ presidente dos EUA, John Fitzgerald Kennedy, assassinado em novembro de 1963, um ano depois da morte de sua cobiçada amante famosa.
Seu nome ficou gravado na história como Marilyn Monroe. Depois dos filmes, capas da Playboy, prêmios importantes, péssimos investimentos, publicações, intrigas e romances; ela foi encontrada nua e morta, no dia 05/08/1962, em sua casa de
Brentwood, supostamente por overdose de remédios. Curiosidades à parte, alguns objetos que poderiam jogar um pouco de luz no caso, simplesmente desapareceram no decorrer das investigações.
Para ficarmos com a parte boa da história, Marilyn foi a própria bandeira da feminilidade e da beleza que será eternamente lembrada, através dos filmes, das imagens, das homenagens, da canção feita por Elton John
[Candle in the wind], ou de um simples golpe de ar que ainda assopra na memória, seu decepcionante vestido esvoaçante.
José Neto
Um comentário:
Neto,
como te disse, tive tempo para mais umas leituras. Parabéns pela escolha dos temas e pelos textos.
Eles mesclam informação, curiosidade, sensibilidade e opinião.
Um abraço.
Postar um comentário